O Grande Templo e a Loja Rosacruz Curitiba juntos representam outra forma templária do Antigo Egito, o templo em forma de Akhet. Para entendê-lo é preciso reconhecer a importância dos hieróglifos egípcios. Esta escrita é pictográfica, ou seja, mostra cenas do dia a dia que, na maioria das vezes, traduzem uma palavra inteira. Assim, podiam ser representados utensílios, edifícios, animais, partes de animais, humanos e partes de humanos e símbolos de uso cotidiano de poder ou atividade. No caso do Akhet, o seu hieróglifo representa a palavra “horizonte”. É representado como duas montanhas e o sol nascendo entre elas. O local era de tal importância para os antigos egípcios que estes o assimilavam a uma passagem ou com o caminho que os deuses percorriam e estavam. Há também aqui um sentido de ressurgimento e renascimento, já que retrata o nascer do sol. Curiosamente, o povo nilótico reproduziu o hieróglifo nas fachadas dos templos, onde há duas torres, que chamamos de Pilones, encimadas pela cornija Cavetto, uma reprodução de plantas que caem do topo. Nos templos egípcios, é possível identificar que o próximo espaço, logo após o Akhet, é formado por um grande pátio a céu aberto e este é cercado por colunas em forma de papiro até o próximo pilone. Estes papiros representados nas colunas estão fechados, mantendo a ideia do sol que nasce, cria e recria o mundo. Nas laterais da construção do Templo Rosacruz é possível observar tais colunas.